Informe Camaçari
 
CIDADES
 

Servidores invadem Alba durante protesto por direitos trabalhistas

28/05/25 - 12:03 am

 
Ver Not�cia

Manifestação de grevistas do Judiciário interrompe sessão e cobra votação de projetos sobre carreira e reajuste salarial

Na manhã desta terça-feira (27), servidores do Judiciário baiano invadiram a sede da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, interrompendo a sessão ordinária do dia. Diante da manifestação, a presidente da Casa, deputada estadual Ivana Bastos (PSD), decidiu encerrar os trabalhos legislativos.

O protesto foi liderado por membros do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj), que estão em greve desde o dia 6 de maio. Os grevistas reivindicam a votação de um projeto de lei que prevê a progressão de carreira da categoria, além de um reajuste salarial.

Vídeos publicados pelo Sintaj nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes entram no plenário antes do início da sessão e se recusam a deixar o local.

Em nota oficial, a Alba afirmou que a presidente Ivana Bastos tentou dialogar com os manifestantes, mas não houve avanço nas negociações. Diante do impasse, ela decidiu suspender a sessão.

“Nosso compromisso com o diálogo e com os direitos dos trabalhadores permanece firme. Mas a invasão de um espaço democrático, como o plenário desta Casa, rompe qualquer possibilidade de construção coletiva e impede o funcionamento legítimo do Parlamento”, declarou Ivana.

A parlamentar também informou que já havia se reunido anteriormente com representantes do movimento grevista, ouvindo suas demandas e se colocando à disposição como interlocutora junto ao Judiciário.

Além do Sintaj, a mobilização também conta com a participação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), cuja paralisação teve início em 12 de maio. O Sinpojud cobra a votação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), projeto que tramita na Alba desde agosto de 2024 e, segundo o sindicato, é essencial para atender às reivindicações da categoria.

Ambas as entidades sindicais afirmam que não há previsão para o fim da greve.













Leia também

- - - - - -
 
  www.informecamacari.com.br